terça-feira, 27 de novembro de 2012

Relato de viagem...


                   PIN
   No dia 26 (nós dos 6ºs) anos fomos para Barbacena, em busca de viver as mesmas coisas vividas pelo personagem Joes.

   No ônibus estávamos muito ansiosos para chegar, não parávamos de cantar, de alegria, por estarmos fazendo uma viagem tão esperada! Depois de pouco tempo de viagem, que para nós foi uma eternidade, finalmente avistamos o colégio interno Borda do Campo, onde Pin e Joes viveram coisas inexplicáveis e que nós esperávamos também viver essas aventuras!

   Finalmente chegando no seminário, nós, meninas fomos conhecer nossos dormitórios, onde as duplas passariam a noite, cada dupla em um quarto. Os quartos eram simples, mas havia banheiro, armários e uma mesa que para mim serviu para deixar minha mala em cima!

   Após trocarmos de roupa fomos ao encontro dos meninos, eles iriam dormir  no quarto em que os antigos alunos da escola dormiam, as camas eram muitas e uma do lado da outra.

   Enfim fomos conhecer toda a escola, que era muito grande porém simples, após conhecermos a escola toda, fomos almoçar e logo depois fizemos uma reflexão sobre medo, assombração e fantasmas. A noite fomos a caminho do cemitério que ficava em uma estrada de terra.

   Paramos no caminho e João, um dos professores, pediu para que apagássemos as lanternas e que ficássemos um minuto de mãos dadas em silêncio. Quase morremos de medo, mas felizmente não aconteceu nada! Entramos no cemitério, fizemos orações em respeito aos mortos e logo no fim da estrada de terra paramos novamente em uma roda, com as lanternas apagadas por um minuto... foi quando durante esse um minuto vi uma coisa branca, falei com minha colega que estava do meu lado e ela comprovou o que eu tinha visto. Nessa hora a ´´coisa`` branca acendeu a lanterna no seu rosto... todos começaram a gritar, pois aquela ´´coisa`` era o Homem Branco.

   Eu e minhas amigas corremos muito, pois estávamos com muito medo dele nos fazer algum mal...  mas o diretor da escola estava próximo ao cemitério e nos falou que podíamos ficar tranquilas, pois aquele não era o Homem Branco, mas sim o autor do livro PIN, Evandro Aléssio...

   Após o susto fizemos uma entrevista com ele, que por sinal foi muito interessante! Logo após a entrevista ele autografou os livros e depois fomos dormir, mas ai veio o problema... eu e minhas amigas estávamos com tanto medo que dormirmos eu e mais seis pessoas dentro de um quarto que cabiam somente três!

   De manhã acordamos, tomamos café e fomos novamente ao cemitério para de descobrir alguns mistérios...

   No ônibus voltamos falando das coisas inesquecíveis daquela viagem... chegamos na escola e nossos pais já estavam nos esperando, no caminho da escola até minha casa fui contando as aventuras vividas por mim e meus colegas para meus pais!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Vamos estudar um pouco?

                       Exercícios:

1) Observe o trecho no qual encontra-se empregado o pronome de tratamento de forma correta. Logo em seguida atente-se para o que se pede:

 “-Vossa Excelência, por obséquio, queira falar mais alto, que não ouvi bem – e apontava agoniado, um dos deputados mais próximos.” (Fernando Sabino)

Qual o pronome de tratamento seria utilizado no caso de nos dirigirmos às seguintes pessoas:
a- Papa _____________________________
b – Ao reitor de uma universidade _________________________
c – A um amigo mais íntimo, convidando-o para um passeio ____________________
d – A um rei ou uma rainha _____________________________
e – A uma autoridade ligada ao mundo da política ______________________________

2) preencha as lacunas utilizando corretamente os pronomes demonstrativos:

a - _________ é a pessoa da qual lhe falei.
b – Não conseguiremos encontrar ________________estimados professores, pois eles já não trabalham mais aqui.
c – Empreste-me _____________livro? Há muito tento encontrá-lo.
d- Olha! Quem são _____________________convidados que acabaram de chegar?
e - ___________ foi o aluno destaque deste ano, desejas entrevistá-lo?

3) Como sabemos, a língua escrita requer uma linguagem que esteja de acordo com a norma padrão. Assim sendo, as frases a seguir pertencem a um nível mais coloquial. Reescreva-as procurando adequá-las à forma correta:

a – Encontrei ela passeando no shopping.
b – Deixa eu sossegada, pois preciso descansar.
c – Desejas ir comigo e com minha irmã?
d - De hoje em diante está tudo terminado entre eu e você.
e -  Entreguei o livro hoje, portanto poderás pegar ele.

4) Da oração que segue, propõe-se que seja feita uma análise e, posteriormente, responda às questões que a ela se refere:

Marcos, o André saiu com sua irmã!

a – O uso do pronome possessivo implica em uma  duplicidade de sentido? Relate.

b – Reescreva-a eliminando esta ocorrência de modo a torná-la clara e objetiva.

5)(Univ. Fed. Viçosa) Assinale o item em que há erro no emprego do pronome demonstrativo:
a – (   ) Paulo, que é isso que você leva?
b - (   ) “Amai vossos irmãos”! são essas as verdadeiras palavras de amor.
c -  (    ) Trinta de dezembro de 1977! Foi significativo para mim esse dia.
d – (    )  Pedro, esse livro que está com José é meu.
e – (    ) Não estou de acordo com aquelas palavras que José pronunciou.


A resposta para esses exercícios encontra-se no site:

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

BIOGRAFIA

                      
                       Vinicius de Moraes 




1913
   Nasce, no Rio de Janeiro em meio a forte temporal, na madrugada de 19 de outubro , no antigo nº 114 (casa já demolida) da rua Lopes Quintas, no Jardim Botânico, ao lado da chácara de seu avô materno, Antônio Burlamaqui dos Santos Cruz. São seus pais d. Lydia Cruz de Moraes e Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, este, sobrinho do poeta, cronista e folclorista Mello Moraes Filho e neto do historiador Alexandre José de Mello Moraes.
                                                             
1916
   A família muda-se para a rua Voluntários da Pátria, nº 192, em Botafogo, passando a residir com os avós paternos, d. Maria da Conceição de Mello Moraes e Anthero Pereira da Silva Moraes.

1917
   Nova mudança para a rua da Passagem, nº 100, ainda em Botafogo, onde nasce seu irmão Helius. Vinicius e sua irmã Lygia entram para a escola primária Afrânio Peixoto, à rua da Matriz.

1919
   Transfere-se para a rua 19 de fevereiro, nº 127

1920
   Mudança para a rua Real Grandeza, nº130. Primeiras namoradas na escola Afrânio Peixoto. È batizado na maçonaria, por disposição de seu avô materno, cerimônia que lhe causaria grande impressão.

1922
   Última residência em Botafogo, na rua Voluntários da Pátria, nº 195. Impressão de deslumbramento com a exposição do Centenário da Independência do Brasil e de curiosidade com o levante do Forte de Copacabana, devido a uma bomba que explodiu perto de sua casa. Sua família transfere-se para a Ilha do Governador, na praia de Cocotá, nº 109-A, onde o poeta passa suas férias.

1923
   Faz sua primeira comunhão na Matriz da rua Voluntários da Pátria.

1924
   Inicia o Curso Secundário no Colégio Santo Inácio, na rua São Clemente.
Começa a cantar no coro do colégio, durante a missa de domingo. Liga-se de grande amizade a seus colegas Moacyr Veloso Cardoso de Oliveira e Renato Pompéia da Fonseca Guimarães, este, sobrinho de Raul Pompéia, com os quais escreve o "épico" escolar, em dez cantos, de inspiração camoniana: os acadêmicos.
A partir daí participa sempre das festividades escolares de encerramento do ano letivo, seja cantando, seja atuando nas peças infantis.

1927
   Conhece e torna-se amigos dos irmãos Paulo e Haroldo Tapajoz, com os quais começa a compor. Com eles, e alguns colegas do Colégio Santo Inácio, forma um pequeno conjunto musical que atua em festinhas, em casa de famílias conhecidas.

1928
   Compõe, com os irmãos Tapajoz, "Loura ou morena" e "Canção da noite", que têm grande sucesso popular.
Por essa época, namora invariavelmente todas as amigas de sua irmã Laetitia.

1929
   Bacharela-se em Letras, no Santo Inácio. Sua família muda-se da Ilha do Governador para a casa contígua àquela onde nasceu, na rua Lopes Quintas, também já demolida.

1930
   Entra para a faculdade de Direito da rua do Catete, sem vocação especial. Defende tese sobre a vinda de d. João VI para o Brasil para ingressar no "Centro Acadêmico de Estudos Jurídicos e Sociais" (CAJU), onde se liga de amizade a Otávio de Faria, San Thiago Dantas, Thiers Martins Moreira, Antônio Galloti, Gilson Amado, Hélio Viana, Américo Jacobina Lacombe, Chermont de Miranda, Almir de Andrade e Plínio Doyle.

1931
   Entra para o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR).

1933
   Forma-se em Direito e termina o Curso de Oficial de Reserva.
Estimulado por Otávio de Faria, publica seu primeiro livro, O caminho para a distância, na Schimidt Editora.

1935
   Publica Forma e exegese, com o qual ganha o prêmio Felipe d'Oliveira.

1936
   Publica, em separata, o poema "Ariana, a mulher".
Substitui Prudente de Morais Neto, como representante do Ministério da Educação junto à Censura Cinematográfica.
Conhece Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, dos quais se torna amigo.

1938
   Publica novos poemas e é agraciado com a primeira bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford (Magdalen College), para onde parte em agosto do mesmo ano.
Funciona como assistente do programa brasileiro da BBC.
Conhece, em casa de Augusto Frederico Schimidt, o poeta e músico Jayme Ovalle, de quem se torna um dos maiores amigos.

1939
   Casa-se por procuração com Beatriz Azevedo de Mello.
Regressa da Inglaterra em fins do mesmo ano, devido à eclosão da II Grande Guerra. Em Lisboa encontra seu amigo Oswald de Andrade com quem viaja para o Brasil.

1940
   Nasce sua primeira filha, Susana.
Passa longa temporada em São Paulo, onde se liga de amizade com Mário de Andrade.

1941
   Começa a fazer jornalismo em A Manhã, como crítico cinematográfico e a colaborar no Suplemento Literário ao lado de Rineiro Couto, Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Afonso Arinos de Melo Franco, sob a orientação de Múcio Leão e Cassiano Ricardo.

1942
   Inicia seu debate sobre cinema silencioso e cinema sonoro, a favor do primeiro, com Ribeiro Couto, e em seguida com a maioria dos escritores brasileiros mais em voga, e do qual participam Orson Welles e madame Falconetti.
Nasce seu filho Pedro.
A convite do então prefeito Juscelino Kubitschek, chefia uma caravana de escritores brasileiros a Belo Horizonte, onde se liga de amizade com Otto Lara Rezende, Fernando Sabino, Hélio Pelegrino e Paulo Mendes Campos.
Inicia, com seus amigos Rubem Braga e Moacyr Werneck de Castro, a roda literária do Café Vermelhinho, à qual se misturam a maioria dos jovens arquitetos e artistas plásticos da época, como Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Afonso Reidy, Jorge Moreira, José Reis, Alfredo Ceschiatti, Santa Rosa, Pancetti, Augusto Rodrigues, Djanira, Bruno Giorgi.
Freqüenta, nessa época, as domingueiras em casa de Aníbal Machado.
Conhece e se torna amigo da escritora Argentina Maria Rosa Oliver, através da qual conhece Gabriela Mistral.
Faz uma extensa viagem ao Nordeste do Brasil acompanhando o escritor americano Waldo Frank, a qual muda radicalmente sua visão política, tornando-se um antifacista convicto. Na estada em Recife, conhece o poeta João Cabral de Melo Neto, de quem se tornaria, depois, grande amigo.

1943
   Publica suas Cinco elegias, em edição mandada fazer por Manuel Bandeira, Aníbal Machado e Otávio de Faria.
Ingressa, por concurso, na carreira diplomática.

1944
   Dirige o Suplemento Literário de O Jornal, onde lança, entre outros, Oscar Niemeyer, Pedro Nava, Marcelo Garcia, francisco de Sá Pires, Carlos Leão e Lúcio Rangel, em colunas assinadas, e publica desenhos de artistas plásticos até então pouco conhecidos, como Carlos Scliar, Athos Bulcão, Alfredo Ceschiatti, Eros (Martim) Gonçalves, Arpad Czenes e Maria Helena Vieira da Silva.

1945
   Colabora em vários jornais e revistas, como articulista e crítico de cinema.
Faz amizade com o poeta Pablo Neruda.
Sofre um grave desastre de avião na viagem inaugural do hidro Leonel de Marnier, perto da cidade de Rocha, no Uruguai. Em sua companhia estão Aníbal Machado e Moacir Werneck de Castro.
Faz crônicas diárias para o jornal Diretrizes.

1946
   Parte para Los Angeles, como vice-cônsul, em seu primeiro posto diplomático. Ali permanece por cinco anos sem voltar ao Brasil.
Publica em edição de luxo, ilustrada por Carlos Leão, seu livro, Poemas, sonetos e baladas.

1947
   Em Los angeles, estuda cinema com Orson Welles e Gregg Toland. Lança, com Alex Viany, a revista Film.

1949
   João Cabral de Melo Neto tira, em sua prensa mensal, em Barcelona, uma edição de cinqüenta exemplares de seu poema "Pátria minha".

1950
   Viagem ao México para visitar seu amigo Pablo Neruda, gravemente enfermo. Ali conhece o pintor David Siqueiros e reencontra seu grande amigo, o pintor Di Cavalcanti.
Morre seu pai.
Retorno ao brasil.

1951
   Casa-se pela segunda vez com Lila Maria Esquerdo e Bôscoli.
Começa a colaborar no jornal Última Hora, a convite de Samuel Wainer, como cronista diário e posteriormente crítico de cinema.

1952
   Visita, fotografa e filma, com seus primos, Humberto e José Francheschi, as cidades mineiras que compõe o roteiro do Aleijadinho, com vistas à realização de um filme sobre a vida do escultor que lhe fora encomendado pelo diretor Alberto Cavalcanti.
É nomeado delegado junto ao festival de Punta Del Leste, fazendo paralelamente sua cobertura para o Última Hora. Parte logo depois para a Europa, encarregado de estudar a organização dos festivais de cinema de Cannes, Berlim, Locarno e Veneza, no sentido da realização dos Festival de Cinema de São Paulo, dentro das comemorações do IV Centenário da cidade.
Em Paris, conhece seu tradutor francês, Jean Georges Rueff, com quem trabalha, em Estrasburgo, na tradução de suas Cinco elegias.

1953
   Nasce sua filha Georgiana.
Colabora no tablóide semanário Flan, de Última Hora, sob direção de Joel Silveira.
Aparece a edição francesa das Cinq élégies, em edição de Pierre Seghers.
Liga-se de amizade com o poéta cubano Nicolás Guillén.
Compõe seu primeiro samba, música e letra, "Quando tú passas por mim".
Faz crônicas diárias para o jornal A Vanguarda, a convite de Joel Silveira.
Parte para Paris como segundo secretário de Embaixada.

1954
   Sai a primeira edição de sua Antologia Poética. A revista Anhembi publica sua peça Orfeu da Conceição, premiada no concurso de teatro do IV Centenário do Estado de São Paulo.

1955
   Compões em Paris uma série de canções de câmara com o maestro Cláudio Santoro. Começa a trabalhar para o produtor Sasha Gordine, no roteiro do filme Orfeu Negro. No fim do ano vem com ele ao Brasil, por uma curta estada, para conseguir financiamento para a produção da película, o que não consegue, regressando em fins de dezembro a Paris.

1956
   Volta ao Brasil em gozo de licença-prêmio.
Nasce sua terceira filha, Luciana.
Colabora no quinzenário Para Todos a convite de seu amigo Jorge amado, em cujo primeiro número publica o poema "O operário em construção".
Paralelamente aos trabalhos da produção do filme Orfeu Negro, tem o ensejo de encenar sua peça Orfeu da Conceição, no Teatro Municipal, que aparece também em edição comemorativa de luxo, ilustrada por Carlos Scliar.
Convida Antônio Carlos Jobim para fazer a música do espetáculo, iniciando com ele a parceria que, logo depois, com a inclusão do cantor e violonista João Gilberto, daria início ao movimento de renovação da música popular brasileira que se convencionou chamar de bossa nova.
Retorna ao poste, em Paris, no fim do ano.

1957
   É transferido da Embaixada em Paris para a Delegação do Brasil junto à UNESCO. No fim do ano é removido para Montevidéu, regressando, em trânsito, ao Brasil.
Publica a primeira edição de seu Livro de Sonetos, em edição de Livros de Portugal.

1958
   Sofre um grave acidente de automóvel. Casa-se com Maria Lúcia Proença. Parte para Montevidéu. Sai o LP Canção do Amor Demais, de músicas suas com Antônio Carlos Jobim, cantadas por Elizete Cardoso. No disco ouve-se, pela primeira vez, a batida da bossa novas, no violão de João Gilberto, que acompanha acantora em algumas faixas, entre as quais o samba "Chega de Saudade", considerado o marco inicial do movimento.

1959
   Sai o Lp Por Toda Minha Vida, de canções suas com Jobim, pela cantora Lenita Bruno.
O filme Orfeu negro ganha a Palme d'Or do Festival de Cannes e o Oscar, de Hollywood, como melhor filme estrangeiro do ano.
Aparece o seu livro Novos poemas II.
Casa-se sua filha Susana.

1960
   Retorna à Secretria do Estado das Relações Exteriores.
Em novembro, nasce seu neto, Paulo.
Sai a segunda edição de sua Antologia Poética, pela Editora de Autor; a edição popular da peça Orfeu da Conceição, pela livraria São José e Recette de Femme et autres poèmes, tradução de Jean-Georges Rueff, em edição Seghers, na coleção Autour du Monde.

1961
   Começa a compor com Carlos Lira e Pixinguinha.
Aparece Orfeu Negro, em tradução italiana de P.A. Jannini, pela Nuova Academia Editrice, de Milão.

1962
   Começa a compor com Baden Powell, dando inicio à série de afro-sambas, entre os quais, "Berimbau" e "Canto de Ossanha".
Compõe, com música de Carlos Lyra, as canções de sua comédia-musicada Pobre menina rica.
Em agosto, faz seu primeiroshow, de larga repercussão, comAntônio Carlos Jobim e João Gilbert,na boate AuBom Gourmet, que daria início aos chamados pocket-shows, e onde foram lançados pela primeira vez grandes sucessos internacionais como "Garota de Ipanema" e o "Samba da bênção"
Show com Carlos Lyra,na mesma boate, paraapresentar Pobre menina rica e onde é lançada a cantora Nara Leão.
Compõe com Ari Barroso as últimas canções do grande compositor popular, entre as quais "Rancho das namoradas".
Aparece a primeira edição de Para viver um grande amor, pela Editora do Autor, livro de crônicas e poemas.
Grava, como cantor, seu disco com a atriz e cantora Odete Lara.

1963
   Começa a compor com Edu Lobo.
Casa-se com Nelita Abreu Rocha e parte em posto para Paris, na delegação do Brasil junto a UNESCO.

1964
   Regressa de Paris e colabora com crônicas semanais para a revista Fatos e Fotos, assinando paralelamente crônicas sobre música popular para o Diário Carioca.
Começa a compor com Francis Hime.
Faz show de grande sucesso com o compositor e cantor Dorival Caymmi, na boate Zum-Zum, onde lança o Quarteto em Cy. Do show é feito um LP.

1965
   Sai Cordélia e o peregrino, em edição do Serviço de Documentação do Ministério da Educação e Cultura.
Ganha o primeiro e o segundo lugares do I Festival de Música Popular de São Paulo, da TV Record, em canções de parceria com Edu Lobo e Baden Powell.
Parte para Paris e St.Maxime para escrevero roteiro do filme Arrastão, indispondo-se, subseqüentemente, com seu diretor, e retirando suas músicas do filme. De Paris voa para Los Angeles a fim de encontrar-se com seu parceiro Antônio Carlos Jobim.
Muda-se de Copacabana para o Jardim Botânico, à rua Diamantina, nº20.
Começa a trabalhar com o diretor Leon Hirszman, do Cinema Novo, no roteiro do filme Garota de Ipanema.
Volta ao show com Caymmi, na boate Zum-Zum.

1966
   São feitos documentários sobre o poeta pelas televisões americana, alemã, italiana e francesa, sendo que os dois últimos realizados pelos diretores Gianni Amico e Pierre Kast.
Aparece seu livro de crônicas Para uma menina com uma flor pela Editora do Autor.
Seu "Samba da bênção", de parceria com Baden Powell, é incluída, em versão de compositor e ator Pierre Barouh, no filme Un homme… une femme, vencedor do Festival de Cannes do mesmo ano.
Participa do jurí do mesmo festival.

1967
   Aparecem, pela Editora Sabiá, a 6ª edição de sua Antologia poética e a 2ª do seu Livro de sonetos (aumentada).
É posto à disposição do governo deMinas Gerais no sentido de estudar a realização anual de um Festival de Arte em Ouro Preto, cidade à qual faz freqüentes viagens.
Faz parte do jurí do Festival de Música Jovem, na Bahia.
Estréia do filme Garota de Ipanema.

1968
   Falece sua mãe no dia 25 de fevereiro.
Aparece a primeira edição de sua Obra poética, pela Companhia José Aguilar Editora.
Poemas traduzidos para o italiano por Ungaretti.

1969
   É exonerado do Itamaraty.
Casa-se com Cristina Gurjão.

1970
   Casa-se com a atriz baiana Gesse Gessy.
Nasce Maria, sua quarta filha.
Início da parceria com Toquinho.

1971
   Muda-se para a Bahia.
Viagem para Itália.

1972
   Retorna à Itália com Toquinho onde gravam o LP Per vivere un grande amore.

1973
   Publica "A Pablo Neruda".

1974
   Trabalha no roteiro, não concretizado, do filme Polichinelo.

1975
   Excursiona pela Europa. Grava, com Toquinho, dois discos na Itália.

1976
   Escreve as letras de "Deus lhe pague", em parceria com Edu Lobo.
Casa-se com Marta Rodrihues Santamaria.

1977
   Grava um LP em Paris, com Toquinho.
Show com Tom, Toquinho e Miúcha, no Canecão.

1978
   Excursiona pela Europa com Toquinho.
Casa-se com Gilda de Queirós Mattoso, que conhecera em Paris.

1979
   Leitura de poemas no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, a convite do líder sindical Luís Inácio da Silva.
Voltando de viagem à Europa, sofre um derrame cerebral no avião. Perdem-se, na ocasião, os originais de Roteiro lírico e sentimental da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

1980
   É operado a 17 de abril, para a instalação de um dreno cerebral.
Morre, na manhã de 9 de julho, de edema pulmonar, em sua casa, na Gávea, em companhia de Toquinho e de sua última mulher.
Extraviam-se os originais de seu livro O dever e o haver.

Em 2005 ou 2006 (não me lembro bem) decorei uma poesia do Vinicius de Moraes, que era assim:

                                                                 As borboletas
                                                             Vinicius de Moraes

   ´´Brancas, azuis, amarelas e pretas, brincam na luz as belas borboletas.
Borboletas brancas são alegres e francas, borboletas azuis gostam muito de luz e as amarelinha são tão bonitinhas e as pretas então, oh que escuridão!``


                 


   
   

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

BIOGRAFIA

                               
                                Frei Betto






Carlos Alberto Libânio Christo nasceu no ano de 1944, em Belo Horizonte, MG, Filho de um cronista do jornal Estado de Minas e de uma autora de livros sobre culinária, manifestou desde cedo a vocação para a escrita. Em 1965, entrou para o convento dos dominicanos, onde se tornou frade. Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia.

 Como jornalista, atuou na Revista Realidade e no jornal Folha da Tardedesafiando a censura do regime militar. Foi preso político de 1969 até 1973.
          Foi a partir de um livro publicado nesse período que ganhou renome nacional e internacional. Com o livro Batismo de sangue, de 1983, ganhou o Jabuti, principal prêmio literário do Brasil.

 Assessor da Pastoral Operária e de movimentos populares, colabora com vários jornais e revistas.

 Algumas obras já publicadas: Castas da prisão, 1974; O fermento na massa, 1981; O dia de Ângelo, 1987; Essa escola chamada vida, 1988 (em parceria com Paulo Freire e Ricardo Kotscho); A menina e o Alfabetto, autobiografia escolar, Alucinado Som de tuba, e outros.










terça-feira, 11 de setembro de 2012

Diário de viagem

       Angra dos Reis
               2012
No dia 6 de junho de 2012, eu, meu pai e minha mãe fomos para Angra dos Reis!

A ideia da viagem veio do dono da loja GP Mini Veículos, que reuniu clientes                  da loja que tinham Jet para um passeio em família em Angra.
As 6 e meia do dia 6, nos reunimos no posto Chefão para iniciar a viagem. O dia, ou melhor, a manhã estava muito fria e estava tudo muito nublado. Depois que a neblina passou seguimos caminho para Angra.
A viagem era longa e na frente do meu carro se não víssemos uma fila de aproximadamente 30 carros puxando Jet,  era porque estávamos perdidos... quando chegamos no Rio de Janeiro RJ, paramos em um restaurante para almoçar, (sinceramente, a comida era horrível!).
Quando chegamos em Angra fomos pelo Caminho do Hotel Vila Galé (onde ficaríamos hospedados). Vimos o Club  Med (hotel), e logo depois chegamos finalmente ao nosso destino, às 18 e 30.
O hotel era muito bonito, a piscina enorme, mas sempre acompanhada da chuva! Eu e minhas primas, resolvemos nadar, para aproveitar de uma vez aquela linda piscina, que ficava toda iluminada (a noite), com bar molhado e uma cachoeira improvisada!


No dia seguinte, descobrimos outras atrações do hotel, como uma outra piscina com vários brinquedos que nos encharcavam, sala de cinema e um restaurante com comidas só de crianças! Uma maravilha! Ah, e eu dirigi muito o Jet do meu pai (com ele a trás de mim, lógico)!
Andando pela areia, para conhecer melhor aquela praia com mar cristalino, encontramos uma estrela do mar, linda! Nunca havia visto uma!

Nossos dias em Angra já estavam chegando ao fim, e ainda não tinha parado de chover! Domingo, na data programada para ir embora, o sol resolveu aparecer e nós resolvemos então ir embora segunda, para aproveitarmos o dia domingo!
No domingo, já que o tempo estava bom, resolvemos aproveitar, conhecendo a casa (mansão) do Luciano Huck,

Vimos também a Ilha de Caras

Foi com carinho que fiz esse relato de viagem que infelizmente acabou no dia 11 de junho de 2012, com a chegada da família em Belo Horizonte.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

                                               

                                             Pin

      Pin, sem palavras para descrever esse livro! Simplesmente maravilhoso!!!

Seu suspense nos deixa com gostinho de quero mais...
E tudo isso por culpa do nosso querido autor,

Evandro Aléssio...
Festa da Família
¨Santuário da Vida¨
Realização: Colégio São Paulo
Apoio: Lar imóveis e Cultura Inglesa
Educação que passa pelo coração!

A festa aconteceu no dia 11 de agosto, das 9 horas até ás 14 horas.
As famílias participaram de varias oficinas e tiveram a oportunidade de ver varias apresentações, além de comer guloseimas e aproveitar MUITO! O principal objetivo da festa foi de proporcionar a convivência entre os familiares!

Opiniões de pais, professores, orientadores e alunos:


Claudia: ¨ Muito animada um momento importante de confraternização das famílias.¨
Marinalva: ¨Um dos eventos mais importantes da escola,porque a família é um grande alicerce da vida.¨
Patrícia: ¨Ótima, divertida e interessante acho as apresentações interessantes, mas não gosto da ideia de brinquedos com água no frio e a data ser próxima ao dia dos pais, acho que as pessoas podem ter outros compromissos.¨

Renata:¨ A festa está linda, pais animados e participativos, a festa tem como objetivo proporcionar uma convivência melhor entre os membros da família.¨

Guilherme: ¨Está legal estou adorando o futebol de sabão, após receber o convite não imaginava que a festa seria tão grandiosa e divertida.¨




                                                         Direção da Notícia:



Somos 4 garotas apaixonadas pela festa da família e fizemos o trabalho com muito esforço este blog é um meio de comunicação educativo e queremos agradecer a todas as entrevistas e se não pode ir este ano vá o ano que vem será melhor a cada ano.

Autoras: Ana Luiza Mendonça
Clara Seara
Fernanda Veloso
Sofia Rocha
Beijos...